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Decisão do Banco Central pode ACABAR com o uso de dinheiro no Brasil

Uma decisão do Banco Central pode acabar com o uso de dinheiro físico. O órgão testa as primeiras transferências com o Real Digital.

Antigamente o escambo era o principal meio de transação comercial entre as pessoas. Ou seja, elas trocavam certos tipos de objetos por outros itens ou serviços. Com o tempo, esses objetos passaram a valer determinada quantia de moedas de ouro. 

Contudo, o transporte do metal não era prático nem seguro. Então, a população começou a usar cédulas de papel, que representavam uma quantia de moedas que, posteriormente, seriam trocadas pelo metal. 

Eventualmente, o processo ocasionou na criação do dinheiro como conhecemos hoje. Mas, o uso de papel moeda pode estar com os dias contados no Brasil após o Banco Central anunciar a sua mais nova invenção: o Real Digital. 

Decisão do Banco Central pode ACABAR com o uso de dinheiro no Brasil
Banco Central do Brasil pode acabar com uso de dinheiro físico – Foto: Jeane de Oliveira

Real Digital começa a ser testado pelo Banco Central; o que esperar da nova moeda brasileira?

O Banco Central do Brasil está avançando na criação do Real Digital, uma nova versão digital da moeda brasileira que promete transformar as transações financeiras. Com a digitalização, as transações serão feitas eletronicamente, dispensando o uso de notas e moedas físicas.

O Real Digital, chamado de Drex, segue uma tendência global, acompanhando países como China e Estados Unidos que também estão testando moedas digitais. Essa inovação visa aumentar a segurança e eficiência nas transações, além de reduzir a incidência de fraudes financeiras.

Por que o Banco Central quer digitalizar a moeda brasileira?

O novo sistema pode ampliar a inclusão financeira, facilitando o acesso a serviços para pessoas sem conta em banco. 

Transações digitais tendem a ser mais rápidas e econômicas, com segurança avançada e maior transparência, já que as operações serão registradas de forma centralizada.

O dinheiro físico pode acabar?

Embora o Real Digital ofereça várias vantagens, é improvável que o dinheiro em espécie desapareça rapidamente. Muitas pessoas ainda preferem utilizar cédulas e moedas para pequenas compras e em locais sem acesso à internet. 

No entanto, especialistas afirmam que o Drex pode ocasionar uma redução gradual do dinheiro físico, até que ele desapareça completamente. O processo pode levar décadas, ou até séculos.

Quando o Drex vai ser lançado?

O lançamento do Real Digital está previsto para o final de 2024 ou início de 2025, mas a disponibilização será gradual. Os testes realizados pelo Banco Central envolvem 14 bancos, além da Caixa, em um ambiente controlado, para avaliar a tecnologia e identificar desafios.

Veja também: Banco Central anuncia que brasileiros podem sacar mais de R$ 8 BILHÕES esquecidos

Qual é a diferença entre Drex e Pix?

Drex e Pix são duas iniciativas do Banco Central do Brasil que visam modernizar o sistema de pagamentos no país, mas com objetivos e características distintas.

Pix é um sistema de pagamentos instantâneos que permite transferências de dinheiro entre contas bancárias de forma rápida e segura, a qualquer hora e dia da semana. Ele utiliza a infraestrutura bancária existente e já é amplamente utilizado pela população.

Drex, por sua vez, representa a versão digital do real, utilizando a tecnologia blockchain. Essa tecnologia garante maior segurança, transparência e rastreabilidade nas transações. 

Enquanto o Pix é um meio de pagamento, o Drex é a própria moeda brasileira, regulamentada e emitida pelo Banco Central. 

O Drex é um tipo de criptomoeda?

Não, o Real Digital não é uma criptomoeda. Diferente das criptos, o Drex é emitido pelo Banco Central e atende a regulamentação monetária do Brasil. Contudo, ele utiliza a mesma tecnologia das moedas virtuais.

Quanto vale um Drex?

Conforme já mencionado, o Drex é a versão digital do Real. Portanto, um Drex vai corresponder a um real. 

Veja também: Lista reúne os PIORES golpes do Pix; saiba como se proteger

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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